Como morreu Judas Iscariotes?



Como morreu Judas Iscariotes?

Devemos nos lembrar que toda Escritura é inspirada por Deus (2 Timóteo 3.16), e o Senhor não permitiria que os registros de Mateus e Lucas dessem a controvérsia. Deus não é de confusão, mas sim de paz.

Uma das características da Bíblia é a inerrância, ou seja, nela não há erros ou contradições . A Bíblia explica-se a si mesma. No máximo, podem ser encontrados textos não muito explícito, mas a concordância Bíblica e a contextualização do estudo dão-nos o necessário esclarecimento.

Respondendo a essa “aparente’’ contradição sobre a morte de Judas, o livro MANUAL POPULAR DE DÚVIDAS, ENIGMAS E ‘CONTRADIÇÕES’ DA BIBLIA (Editora Mundo Cristão, São Paulo) assim esclarece:

“Esses relatos não são contraditórios, mas mutuamente complementares, Judas enforcou-se assim como Mateus afirma que ele fez. O relato de Atos apenas acrescenta que Judas caiu, e o seu corpo rompeu-se pelo meio, e suas entranhas se derramaram. Isso é exatamente o que seria de se esperar que acontecesse com quem se enforca numa árvore sobre um penhasco de rochas pontuadas e sobre elas caísse’’.

De uma coisa podemos estar certos, em nenhum dos livros da Bíblia há indícios de que Judas tenha se suicidado atirando-se de um precipício. A forma clara, cristalina, com que Mateus registra a morte de Judas não deixa dúvidas: ele morreu enforcado. Podemos até imaginar o que ocorreu:

Judas, movido pelo remorso, apanha uma corda e dirige-se para um local onde encontra uma árvore, e ali pratica o suicídio por enforcamento.

pois não são contraditórios. A explicação padrão sobre a morte de Judas, é a de que, assim como descrito em Mateus, ele teria se enforcado. Acredita-se que tenha sido acima do vale de Hinnom, utilizando uma árvore à beira de um penhasco.

Seu corpo permanece ali, pendurado, por vários dias. Não foi retirado para ser sepultado, em razão de que as leis judaicas estabeleciam que “todo aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias. Ao terceiro dia e ao sétimo dia, se purificará com esta água e será limpo; mas se ao terceiro dia e ao sétimo dia não se purificar, não será limpo. Todo aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; essa pessoa será eliminada de Israel” (Numeros 19.11-12).

É obvio que os judeus, que eram rigorosos na observância das leis judaicas, não se atreveram a tocar no corpo de Judas e retirá-lo da árvore na qual estava pendurado.
É interessante notar que, logo após a morte, bactérias começam a decompor os tecidos, e como resultado, ocorre a liberação de gases (subprodutos metabólicos delas). Sendo assim, o corpo incha, e como resultado pode ser que o abdome “estoure” mais facilmente, principalmente depois do corpo ter caído.
Decorridos alguns dias, devido ao adiantado estado de putrefação, o corpo de Judas tombou e caiu despedaçando-se e deixando expostas suas entranhas.
O novo Comentário da Bíblia (editado em português pelo Ver. Dr. Russel Shedd), referindo-se ao termo precipitando-se, utilizado em algumas versões, interpreta-o como intumecendo-se (inchando, aumentando de volume), talvez devido ao fato de o corpo de Judas já estar em estado de apodrecimento e, pendurado numa árvore, termina por tombar, na queda, devido ao estado do corpo, arrebenta-se, deixando as vísceras expostas. Esta é uma interpretação bastante plausível e coerrente.
A tradução da Vulgata Latina para Atos 1.18 é a melhor, e está em perfeita concordância e harmonia com relato de Mateus (27.5), quando diz: tendo-se pendurado… Isto quer dizer que Judas, de fato,  enforcou-se.
1° Cor  2.13 diz: O que é espiritual compara as coisas espirituais com as espirituais, ou seja, os textos da Bíblia que parece controverso não anula um ao outro, e sim se complementam. Mas para os “críticos e ateologos” que não estudam a Bíblia a luz do Espírito Santo, isso torna-se motivo para contradição (Afirmação atual que não concorda com a afirmação anterior) , e logo vem os ataques, calunias e revolta daqueles que querem que você aceite o que eu chamo de suas “teológicas”, estudos que entram em contradição. Segue o raciocínio: Se alguns se dão o direito de julgar os outros e dar opiniões diversas, por que as mesmas quando a palavra esta sendo aplicada pelo espírito do Evangelho, torcem o rosto e fazem cara feia.  Quero falar de um entre muito fatos vividos por mim, (por questão de ética não falarei o nome). Uma pessoa que conheço, em meio há uma conversa entre irmãos de Fé, ela profere a seguinte frase varias vezes, entre outras do mesmo seguimento: “Eu odeio quem fala de outras religiões”. Pessoas que se dão o direito de odiar outros, ainda que estejam errados, querem ter razão em tudo, “e se julgam ofendidos quando outros falam”. Jesus nos fala para termos cuidado para não sermos enganados por falsos profetas, falsos cristos e outros que falam com ódio e não pensando na conversão a Cristo o Senhor.
Se Cristo nos fala assim em vários lugares nas Escrituras, o Evangelho em sim é um “grito no silencio da alma” contra as falsas religiões, as que cultuam ídolos, pessoas, riquezas e as que empregam ensinos errôneos. Isso não siguinifica que quando ouvimos alguma coisa sem conhecimento de causa devamos sair por ai denegrindo os outros, principalmente quando opinamos acerca de assuntos diversos.
Temos que ler a Bíblia todos os dias para conhecer melhor a Deus que é Bendito Eternamente que sempre nos Amou e sempre nos Amará, a Ele toda Glória. 

Tenho em minha consciência que aqueles que tem e alcançaram outras opiniões concernente a este assunto,  se estiverem firmes na consciência que Cristo morreu e ressuscitou dentre os mortos para arrependimento de seus pecados estarão abertos  as instruções do Espírito Santo. Expus este estudo porque entre muitos que fiz achei o mais coerente entre todos, baseando-me no que diz Paulo em 1° Cor 2.

29 de junho de 2012 – Gama-DF.
Marcelo Macedo

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